domingo, 28 de abril de 2013

Feliz Natal, Paris!


Olá, vocês! Não vou me deter muito em falar dos meus atrasos em relação às atualizações do blog. Feliz ou infelizmente eu peguei uma sequência meio pesada da faculdade e, quando tinha tempo, acabava viajando e fazendo algo que não fosse atualizá-lo. O fato é que foram acumulando conteúdos e hoje eu volto a atualizar as postagens, seguindo a lógica da ordem cronológica!  Voltemos para o começo do ano de 2013.

Paris!

Todas as viagens foram especiais, mas ah, Paris... Essa foi muito especial. Não só pelo que se espera da cidade em si, mas pelo fato de que eu encontraria vários amigos de Fortaleza por lá, conforme havíamos combinado.
Começando pelo começo, eu viajei de Ryanair e nossa querida companhia aérea não atua nos principais aeroportos de Paris. Só em dois aeroportos pequenos de duas cidades próximas, que são Beauvais e Vetry. Se o destino for mesmo Paris, optem sempre pelo Beauvais, pela proximidade e por ser um aeroporto mais utilizado (isso pode evitar muitos estresses). Depois de chegar ao aeroporto, tudo o que você tem que fazer é procurar o local de onde saem os ônibus/autocarros para Paris. É fácil e intuitivo. Salve engano, acho que a passagem custa em torno de 15 euros (cada trecho) e o tempo de viagem é algo como 1 hora. A última paragem é na estação de metro Port Maillot. De lá você tem acesso a muitos locais via metro, pois o esse sistema de transporte é realmente muito eficaz lá. Tenho a impressão que as linhas chegam em todos os pontos da cidade (é uma teia de aranha). No meu caso, eu ia para a Cité Universitaire, me hospedar na casa de um colega/conterrâneo que está estudando moda em alguma faculdade parisiense. Depois de passar por alguns perrengues, eu cheguei pela madrugada na casa do Pedro (esse meu colega), mas tudo deu certo.

No primeiro dia eu fiz o passei “básico”. Comecei, junto com o Pedro,  pela catedral de Notre Dame, esse famoso templo gótico, colossal, imponente... Muito bonito. Foi a primeira igreja gótica de verdade que entrei na vida. Depois passamos pelo Hôtel de Ville, fomos até o Centre Pompidou (mas não cheguei a entrar), de lá, fomos caminhando pela margem do Rio Sena, até chegar ao Museu do Louvre. Uma das experiências mais estranhas da minha vida. Não sei dizer se bom ou ruim, mas estranho. Aquilo é o mundo... Tem um acervo inimaginável. Você se sente massacrado e engolido pelo tamanho do museu. Talvez “frustrado” seja o temo certo, por saber que não vai dar tempo de ver tudo que você queria. Passei, pelo menos, umas 4 ou 5 horas lá. Pude ver uma parte do Egito, uma parte da Grécia, uma exposição temporária que tinha lá do Renascentista Rafael e os clássicos: O Escriba Sentado; Gioconda (Monalisa); Vênus de Milo; Vitória de Samotrócia; A Liberdade guiando o povo. Uma das coisas boas de ser estudante de arquitetura e urbanismo é que, pelo menos no meu curso, eu tenho 6 disciplinas de História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, então posso dizer que sabemos o devido valor de cada obra daquela.
Ainda nesse dia, encontrei com meus amigos de Fortaleza no Louvre. De lá fomos dar umas voltas pela cidade!










No segundo dia acordei bem cedo e fui aloneforever turistar. O Pedro tinha que estudar e não pode me acompanhar. Então fui ao Jardim de Luxemburgo, um parque muito bonito que tem um palácio também incrível. Perdi horas lá naquela manhã gelada, mas que tinha um bom sol. Logo depois fui ao Panteão Francês, tirei umas fotos da redondeza. Em seguida fui caminhando até a região da Notre Dame. Lá, encontrei um colega iraniano que é amigo dos meus amigos que moram na Holanda, o Mohsen. Então fomos juntos até a Champs Elysees, a avenida mais famosa de Paris e uma das mais famosas do mundo. Com certeza foi um dos dias que mais andei na vida (hahaha). Atravessei toda a avenida para chegar no Arco do Triunfo. Depois disso voltei para a Cité de busão.






O terceiro dia, na companhia dos amigos de Fortaleza, foi basicamente de visita ao Palácio de Versalhes e toda riqueza e sacadas barrocas que aquilo pode ter. É muito bonito de se ver. O palácio em si, cada cômodo, o mobiliário... Os jardins são um espetáculo a parte. É um símbolo majestoso de poder, ao mesmo tempo em que é um símbolo da desigualdade da época, do sofrimento das camadas pobres e da loucura/megalomania do “Rei Sol” Luís XIV, lembrei até do Governador do Ceará em certos momentos (rs). Durante a noite fomos ao Centro Pompidou, depois passamos pela torre Eiffel (mas não subimos por conta do frio e da chuva), em seguida fomos a um passeio de barco – incrível - pelo Rio Sena. Havia ficado um pouco receoso de ir (custo/benefício), mas achei mesmo um passeio muito válido. Recomendo.







No quarto dia e eu o Pedro fomos à região da Sacré-couer. É uma região um pouco mais estranha, por conta do número de vendedores ambulantes. Tem que estar um pouco mais atento e não dar bobeira, em deixar dinheiro e carteira à amostra (mas nada absurdamente perigoso). Então visitamos a igreja que é muito bonita e tem uma vista incrível para Paris, depois fomos até o Moulin Rouge, aquele famoso cabaré, mas só para fazer fotos, pois a entrada custava muito caro, em torno de 60 euros, se não me engano. Em seguida fomos ao bar em que a personagem Amelie Polan “trabalhou”, tomamos um café e voltamos para a Cité.






O quinto dia foi basicamente acordar, descansar um pouco e fazer o processo contrário que eu descrevo no começo do post: Paris > Beauvais > Porto!

OBS.: a ceia natalina foi no hostel que meus amigos estavam hospedados, comemos um pouco, tomamos vinho e depois fomos ver as luzes da torre Eiffel. Tudo foi muito especial! I <3 Paris.

everybody says "hi"!

2 comentários:

  1. Aeeeew, até que enfim a atualização, e vê se atualiza mais viu? Tem muita coisa não contada aqui! To vendo a hora você aqui no Brasil e contando as coisas da viagem no blog ainda, hahahaha!

    Mas enfim, tudo lindo! :D

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