Olá, vocês! Não vou me deter
muito em falar dos meus atrasos em relação às atualizações do blog. Feliz ou
infelizmente eu peguei uma sequência meio pesada da faculdade e, quando tinha
tempo, acabava viajando e fazendo algo que não fosse atualizá-lo. O fato é que
foram acumulando conteúdos e hoje eu volto a atualizar as postagens, seguindo a
lógica da ordem cronológica! Voltemos
para o começo do ano de 2013.
Paris!
Todas as viagens foram especiais,
mas ah, Paris... Essa foi muito especial. Não só pelo que se espera da cidade
em si, mas pelo fato de que eu encontraria vários amigos de Fortaleza por lá,
conforme havíamos combinado.
Começando pelo começo, eu viajei
de Ryanair e nossa querida companhia aérea não atua nos principais aeroportos
de Paris. Só em dois aeroportos pequenos de duas cidades próximas, que são
Beauvais e Vetry. Se o destino for mesmo Paris, optem sempre pelo Beauvais,
pela proximidade e por ser um aeroporto mais utilizado (isso pode evitar muitos
estresses). Depois de chegar ao aeroporto, tudo o que você tem que fazer é
procurar o local de onde saem os ônibus/autocarros para Paris. É fácil e
intuitivo. Salve engano, acho que a passagem custa em torno de 15 euros (cada
trecho) e o tempo de viagem é algo como 1 hora. A última paragem é na estação
de metro Port Maillot. De lá você tem acesso a muitos locais via metro, pois o
esse sistema de transporte é realmente muito eficaz lá. Tenho a impressão que
as linhas chegam em todos os pontos da cidade (é uma teia de aranha). No meu
caso, eu ia para a Cité Universitaire, me hospedar na casa de um
colega/conterrâneo que está estudando moda em alguma faculdade parisiense.
Depois de passar por alguns perrengues, eu cheguei pela madrugada na casa do
Pedro (esse meu colega), mas tudo deu certo.
No primeiro dia eu fiz o passei “básico”. Comecei, junto com o Pedro, pela catedral de Notre Dame, esse famoso templo gótico, colossal, imponente... Muito bonito. Foi a primeira igreja gótica de verdade que entrei na vida. Depois passamos pelo Hôtel de Ville, fomos até o Centre Pompidou (mas não cheguei a entrar), de lá, fomos caminhando pela margem do Rio Sena, até chegar ao Museu do Louvre. Uma das experiências mais estranhas da minha vida. Não sei dizer se bom ou ruim, mas estranho. Aquilo é o mundo... Tem um acervo inimaginável. Você se sente massacrado e engolido pelo tamanho do museu. Talvez “frustrado” seja o temo certo, por saber que não vai dar tempo de ver tudo que você queria. Passei, pelo menos, umas 4 ou 5 horas lá. Pude ver uma parte do Egito, uma parte da Grécia, uma exposição temporária que tinha lá do Renascentista Rafael e os clássicos: O Escriba Sentado; Gioconda (Monalisa); Vênus de Milo; Vitória de Samotrócia; A Liberdade guiando o povo. Uma das coisas boas de ser estudante de arquitetura e urbanismo é que, pelo menos no meu curso, eu tenho 6 disciplinas de História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, então posso dizer que sabemos o devido valor de cada obra daquela.
Ainda nesse dia, encontrei com meus amigos de Fortaleza no Louvre. De lá fomos dar umas voltas pela cidade!
No segundo dia acordei bem cedo e
fui aloneforever turistar. O Pedro tinha que estudar e não pode me acompanhar.
Então fui ao Jardim de Luxemburgo, um parque muito bonito que tem um palácio
também incrível. Perdi horas lá naquela manhã gelada, mas que tinha um bom sol.
Logo depois fui ao Panteão Francês, tirei umas fotos da redondeza. Em seguida
fui caminhando até a região da Notre Dame. Lá, encontrei um colega iraniano que
é amigo dos meus amigos que moram na Holanda, o Mohsen. Então fomos juntos até
a Champs Elysees, a avenida mais famosa de Paris e uma das mais famosas do
mundo. Com certeza foi um dos dias que mais andei na vida (hahaha). Atravessei
toda a avenida para chegar no Arco do Triunfo. Depois disso voltei para a Cité
de busão.
O terceiro dia, na companhia dos
amigos de Fortaleza, foi basicamente de visita ao Palácio de Versalhes e toda
riqueza e sacadas barrocas que aquilo pode ter. É muito bonito de se ver. O
palácio em si, cada cômodo, o mobiliário... Os jardins são um espetáculo a
parte. É um símbolo majestoso de poder, ao mesmo tempo em que é um símbolo da
desigualdade da época, do sofrimento das camadas pobres e da
loucura/megalomania do “Rei Sol” Luís XIV, lembrei até do Governador do Ceará em
certos momentos (rs). Durante a noite fomos ao Centro Pompidou, depois passamos
pela torre Eiffel (mas não subimos por conta do frio e da chuva), em seguida
fomos a um passeio de barco – incrível - pelo Rio Sena. Havia ficado um pouco
receoso de ir (custo/benefício), mas achei mesmo um passeio muito válido.
Recomendo.
No quarto dia e eu o Pedro fomos
à região da Sacré-couer. É uma região um pouco mais estranha, por conta do
número de vendedores ambulantes. Tem que estar um pouco mais atento e não dar
bobeira, em deixar dinheiro e carteira à amostra (mas nada absurdamente
perigoso). Então visitamos a igreja que é muito bonita e tem uma vista incrível
para Paris, depois fomos até o Moulin Rouge, aquele famoso cabaré, mas só para
fazer fotos, pois a entrada custava muito caro, em torno de 60 euros, se não me
engano. Em seguida fomos ao bar em que a personagem Amelie Polan “trabalhou”,
tomamos um café e voltamos para a Cité.
O quinto dia foi basicamente
acordar, descansar um pouco e fazer o processo contrário que eu descrevo no
começo do post: Paris > Beauvais > Porto!
OBS.: a ceia natalina foi no
hostel que meus amigos estavam hospedados, comemos um pouco, tomamos vinho e
depois fomos ver as luzes da torre Eiffel. Tudo foi muito especial! I <3 Paris.
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everybody says "hi"! |