sexta-feira, 7 de junho de 2013

Fundação Serralves e Réveillon!

Diferente dos estudantes Ciências Sem Fronteiras Europa à fora, eu, um humilde aluno de mobilidade voltei para minha terra (ou pelo menos para minha cidade - acho que já posso chamar de minha) depois do natal em Paris lindão.

Nesse post não há muito o que dizer. Naquele período recebi uma colega da faculdade de arquitetura lá de Fortaleza que está morando em Valladolid na Espanha, junto com o seu namorado Lucas e sua amiga de Natal, a Helô (muito querida, por sinal). No primeiro dia fiz a Porto Friend Tour que é algo muito básico para quem se hospeda aqui na minha casa. É uma tour que, basicamente, começa aqui na Rua do Campo Alegre, passa pelo Palácio de Cristal, depois percorre os principais ponto do centro históricos até atravessa a ponte Dom Luís e se encerrar do outro lado do rio, em Gaia (já fiz esse percurso mil vezes, haha). 

No dia seguinte, finalmente fui visitar a Fundação Serralves, que engloba um dos museus (projeto do Álvaro Síza) de arte contemporânea mais importantes da Europa e um parque/jardim que tira o fôlego de tão bonito que é (se tornou um dos meus locais favoritos aqui na Invicta). Não vou me alongar em falar da exposição, se não fica muito sacal, mas era basicamente de uma exposição de grafias, esculturas e multimídia de um artista português chamado Julião Sarmento que questiona o papel da mulher na sociedade, tratando-a ironicamente como objeto. Quanto ao parque, é difícil falar algo... Acho que fiz umas boas fotos e posto-as a seguir.




A noite do mesmo dia foi a noite do réveillon e, como de costume, estava chovendo, pois, além de estar no auge do inverno: o Porto é o Porto. Chove muito. No Ceará seria motivo para deitar na cama, embaixo das cobertas e aproveitar o frio para uma boa soneca, mas aqui se as pessoas fizerem isso, ela deixam de viver, pelo menos, metade da vida delas. Então colocamos casado de chuva, pegamos o guarda chuva e #partiu #avenidadosaliados que é onde aconteceu a festa. Chegando lá a chuva diminuiu e com pouco tempo parou, a banda era brasileira e tinha o goleiro/guardaredes Helton estava na bateria (aquele do Vasco que é ídolo aqui). O vocal era de uma garota linda que cantava bem, era animada e levantou muito o público. Na meia noite a banda parou de tocar e começou a contagem regressiva para iniciar a queima de fogos que foi MUITO massa/fixe/gira/incrível. O show pirotécnico aconteceu por trás da Câmara Municipal e durou cerca de 20 minutos. Tinha música de fundo, todo tipo de fogo e uma platéia gigantesca contemplando. Passado esse momento a banda retomou e logo deu espaço para um DJ qualquer mandar músicas para todos os estilos.



Bom... Por hoje é só! Vem muita coisa boa aí pela frente! :D

domingo, 28 de abril de 2013

Feliz Natal, Paris!


Olá, vocês! Não vou me deter muito em falar dos meus atrasos em relação às atualizações do blog. Feliz ou infelizmente eu peguei uma sequência meio pesada da faculdade e, quando tinha tempo, acabava viajando e fazendo algo que não fosse atualizá-lo. O fato é que foram acumulando conteúdos e hoje eu volto a atualizar as postagens, seguindo a lógica da ordem cronológica!  Voltemos para o começo do ano de 2013.

Paris!

Todas as viagens foram especiais, mas ah, Paris... Essa foi muito especial. Não só pelo que se espera da cidade em si, mas pelo fato de que eu encontraria vários amigos de Fortaleza por lá, conforme havíamos combinado.
Começando pelo começo, eu viajei de Ryanair e nossa querida companhia aérea não atua nos principais aeroportos de Paris. Só em dois aeroportos pequenos de duas cidades próximas, que são Beauvais e Vetry. Se o destino for mesmo Paris, optem sempre pelo Beauvais, pela proximidade e por ser um aeroporto mais utilizado (isso pode evitar muitos estresses). Depois de chegar ao aeroporto, tudo o que você tem que fazer é procurar o local de onde saem os ônibus/autocarros para Paris. É fácil e intuitivo. Salve engano, acho que a passagem custa em torno de 15 euros (cada trecho) e o tempo de viagem é algo como 1 hora. A última paragem é na estação de metro Port Maillot. De lá você tem acesso a muitos locais via metro, pois o esse sistema de transporte é realmente muito eficaz lá. Tenho a impressão que as linhas chegam em todos os pontos da cidade (é uma teia de aranha). No meu caso, eu ia para a Cité Universitaire, me hospedar na casa de um colega/conterrâneo que está estudando moda em alguma faculdade parisiense. Depois de passar por alguns perrengues, eu cheguei pela madrugada na casa do Pedro (esse meu colega), mas tudo deu certo.

No primeiro dia eu fiz o passei “básico”. Comecei, junto com o Pedro,  pela catedral de Notre Dame, esse famoso templo gótico, colossal, imponente... Muito bonito. Foi a primeira igreja gótica de verdade que entrei na vida. Depois passamos pelo Hôtel de Ville, fomos até o Centre Pompidou (mas não cheguei a entrar), de lá, fomos caminhando pela margem do Rio Sena, até chegar ao Museu do Louvre. Uma das experiências mais estranhas da minha vida. Não sei dizer se bom ou ruim, mas estranho. Aquilo é o mundo... Tem um acervo inimaginável. Você se sente massacrado e engolido pelo tamanho do museu. Talvez “frustrado” seja o temo certo, por saber que não vai dar tempo de ver tudo que você queria. Passei, pelo menos, umas 4 ou 5 horas lá. Pude ver uma parte do Egito, uma parte da Grécia, uma exposição temporária que tinha lá do Renascentista Rafael e os clássicos: O Escriba Sentado; Gioconda (Monalisa); Vênus de Milo; Vitória de Samotrócia; A Liberdade guiando o povo. Uma das coisas boas de ser estudante de arquitetura e urbanismo é que, pelo menos no meu curso, eu tenho 6 disciplinas de História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, então posso dizer que sabemos o devido valor de cada obra daquela.
Ainda nesse dia, encontrei com meus amigos de Fortaleza no Louvre. De lá fomos dar umas voltas pela cidade!










No segundo dia acordei bem cedo e fui aloneforever turistar. O Pedro tinha que estudar e não pode me acompanhar. Então fui ao Jardim de Luxemburgo, um parque muito bonito que tem um palácio também incrível. Perdi horas lá naquela manhã gelada, mas que tinha um bom sol. Logo depois fui ao Panteão Francês, tirei umas fotos da redondeza. Em seguida fui caminhando até a região da Notre Dame. Lá, encontrei um colega iraniano que é amigo dos meus amigos que moram na Holanda, o Mohsen. Então fomos juntos até a Champs Elysees, a avenida mais famosa de Paris e uma das mais famosas do mundo. Com certeza foi um dos dias que mais andei na vida (hahaha). Atravessei toda a avenida para chegar no Arco do Triunfo. Depois disso voltei para a Cité de busão.






O terceiro dia, na companhia dos amigos de Fortaleza, foi basicamente de visita ao Palácio de Versalhes e toda riqueza e sacadas barrocas que aquilo pode ter. É muito bonito de se ver. O palácio em si, cada cômodo, o mobiliário... Os jardins são um espetáculo a parte. É um símbolo majestoso de poder, ao mesmo tempo em que é um símbolo da desigualdade da época, do sofrimento das camadas pobres e da loucura/megalomania do “Rei Sol” Luís XIV, lembrei até do Governador do Ceará em certos momentos (rs). Durante a noite fomos ao Centro Pompidou, depois passamos pela torre Eiffel (mas não subimos por conta do frio e da chuva), em seguida fomos a um passeio de barco – incrível - pelo Rio Sena. Havia ficado um pouco receoso de ir (custo/benefício), mas achei mesmo um passeio muito válido. Recomendo.







No quarto dia e eu o Pedro fomos à região da Sacré-couer. É uma região um pouco mais estranha, por conta do número de vendedores ambulantes. Tem que estar um pouco mais atento e não dar bobeira, em deixar dinheiro e carteira à amostra (mas nada absurdamente perigoso). Então visitamos a igreja que é muito bonita e tem uma vista incrível para Paris, depois fomos até o Moulin Rouge, aquele famoso cabaré, mas só para fazer fotos, pois a entrada custava muito caro, em torno de 60 euros, se não me engano. Em seguida fomos ao bar em que a personagem Amelie Polan “trabalhou”, tomamos um café e voltamos para a Cité.






O quinto dia foi basicamente acordar, descansar um pouco e fazer o processo contrário que eu descrevo no começo do post: Paris > Beauvais > Porto!

OBS.: a ceia natalina foi no hostel que meus amigos estavam hospedados, comemos um pouco, tomamos vinho e depois fomos ver as luzes da torre Eiffel. Tudo foi muito especial! I <3 Paris.

everybody says "hi"!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

De volta às terras lusas!

Pela a falta de tempo e por, quando ter tempo livre, eu acabar viajando para fora de Portugal, eu tendo deixado um pouco de lado os posts mais simples do dia-a-dia e do que eu tenho feito pelo Porto. Então deixemos as minhas injustiças com essa cidade linda de lado e voltemos a falar dela, porque ela merece!

Como eu já havia reclamado outras vezes, o Projecto 4 vinha tirando a minha vida, mas depois que o terminei pude curtir minha liberdade condicional por umas semanas para o recesso de natal e ano novo (detalhe, a entrega foi: 1 maquete 1/200, uma maquete 1/500, uma apresentação do power point e obviamente as pranchas, sendo 3 em papel A1 e com desenhos basicamente na escala de 1/200). ENFIM, o que importa ser relato aqui é que, nesse tempinho, eu recebi a visita de um amigo lá da FAU-UFC que está estudando em Valência, na Espanha, o famoso Pedro Belo. 

Voltando de um dia de projecto 4 na FAUP.
Guia do Porto!

Então lá vai eu descobrir o meu lado guia turístico do Porto, que, aliás, eu percebi que adoro. Acho que tenho compartilhado pouco menos do que eu gostaria de compartilhar das minhas experiências com as pessoas mais próximas e o blog é até uma das ótimas alternativas para isso, mas ter um amigo aqui, poder caminhar na rua com ele, mostrar os locais que frequento e que gosto de ir é mesmo algo muito legal e que me deixa muito animado. Então fizemos o tour basicão do Porto, indo no eixo Baixa-Ribeira, onde tem uma concetração grande de coisas boas para ver (Jardins do Palácio de Cristal, Piolho, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Livraria Lellos, Torre dos Clérigos, Avenida dos Aliados, Estação São Bento, Sé do Porto, Igreja de Santa Clara, Ponte Dom Luís, vista de Vila Nova de Gaia, Ribeira e acho que isso é tudo - nada do que eu não tenha citado em outros posts) - encerramos o passeio com umas cervejas por lá.


A melhor vista no clima de inverno.

Partiu, Guimarães!

Aproveitando a passagem do Pedro por aqui, tiramos um dia para ir à Guimarães! A primeira cidade de Portugal, que tem o primeiro castelo daqui e que, além de tudo, é a capital da cultura européia em 2012, ou seja, imperdível.

Então pegamos o trem (combôio, como eles chamam aqui) meio dia e fomos à Guimarães (que é perto do Porto, cerca de 1 hora). De uma maneira geral, a cidade é linda, sério. É pequena, mas muito organizada, parece uma daquelas vilas de filme antigo. É um programa para se fazer outras e outras vezes. Vimos basicamente o centro de cultura Vila-Flor, que é até um projeto arquitetônico interessante (não sei de quem) que agrega um objeto contemprâneo a um antigo e, nesse antigo, tem um jardim MUITO bonito que parece coisa de filme também, eu ficaria ali duas horas se não tivessemos perdido tanto tempo para sair do Porto. Depois saímos e passamos o resto da tarde no Castelo de Guimarães, passamos ainda por uma ou outra igreja e pelo Toural (que é a praça mais bonita que eu vi por lá). Ficamos no castelo até anoitecer, jantamos e voltamos para o Porto. Haveriam ainda outras coisas a ver se o tempo não tivesse sido tão corrido, por isso, como tinha dito antes, ainda devo voltar lá! :)

Skyline de Guimarães.
Jardim do Parque Vila-Flor.
Castelo de Guimarães.
Continuando...

Na volta do Pedro à Valência, vieram outros dois amigos, na verdade um casal, Paulo e Marina, eu também fui guia deles em uma tarde pela Baixa e pela Ribeira, fazendo mais ou menos o mesmo roteiro. Com eles eu fui ao show do Criolo na Casa da Música, o que foi duplamente MASSA, pois pude conhecer mais do prédio e ainda conferir um grande show de um dos principais artistas brasileiros dessa década. Foi muito bom!


A vista da boa e velha Ribeira.
Acho que é isso, logo eu volto e atualizo o meu natal e o meu ano novo também (ambos sensacionais). :D

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um matuto in Netherlands!

Hey! O blog ainda existe, mesmo sem eu ter tido vida extra faculdade nas últimas semanas por conta das entregas de Natal, hoje eu tiro a poeira! Bom, dando continuidade a sequencia cronológica da coisa: depois do meu break depressivo (necessário) do último post, vamos voltar a falar de coisas boas!

Depois de uns meses iniciais intensos (inclusive no que diz respeito às viagens), lá estava eu evitando olhar as passagens baratas da Ryanair para não cair na tentação e sair mundo à fora (como vinha acontecendo), pois eu precisava me organizar financeiramente e também voltar a dedicar meu tempo livre ao próprio Porto (que oferece muita coisa a fazer - sempre). PORÉM, eu ia ter uma semana folga na faculdade, já que eles dedicam esse período à avaliação dos trabalhos de mestrado e coisas do gênero, paralisando as atividades da graduação. Então eu me permiti olhar as passagens para Holanda uma semana antes de ir e encontrei uns preços muito bons, somados  ao fato de eu ter grandes amigos estudando lá e de querer muito vê-los, daí não podia dar outra: comprei, fechei hostel e planejei passar por 4 cidades.

Vamos lá!

1º dia - a chegada e um pouco de Amsterdam!

Fui em uma quarta-feira em um voo bem cedo da manhã (Porto-Eindhoven, já que era o único destino que nossa amiga Ryanair oferecia para Holanda), aproveitando a ocasião eu pretendia dar uma passada no centro de lá para conhecer algo e também no estádio do PSV, mas Eindhoven é uma dessas cidades novas que não tem um centro histórico bonitinho ou coisas do tipo e o clima (chuvoso) não estava muito propício para eu fazer passeios a pé por lá, então me apressei para ir na estação e comprar meu bilhete direto á Amsterdam Central Station! Aliás, o sistema de integração das linhas férreas é um coisas exemplar! Tenho a impressão que todas as cidades de lá tem um estação e que você pode chegar a qualquer parte do país de trem. Enfim, comprei meu bilhete, peguei o trem e cheguei em Amsterdam no final da tarde.

Tenho dois pontos a destacar nesse primeiro momento:

1 – É muito comum que as pessoas que venham passear pela Europa se restrinjam ao óbvio (por quererem conhecer o maior número de países diferentes), mas quem tiver a oportunidade de pegar um trem e ir para as cidades “secundárias”, vendo as paisagens e conhecendo MESMO o país, o faça, acho que uma pessoa que só foi a Amsterdam não conhece a Holanda como deveria, por exemplo, pois ela, como outros países reservam coisas incríveis para mostrar fora do que seria o óbvio. Eu AMEI passar por aquele campos, ver as fazendas, as vacas holandesas, os moinhos, as outras cidades que passei, sempre erguendo as torres das suas catedrais até a névoa que baixa do céu, foi uma experiência linda e que eu recomendo.

2 – Não foi uma experiência bonita, mas deve ser relatada: eu perdi meu iPod, não sei bem se eu perdi mesmo ou se fui furtado, pois quando desci na estação vi que era algo MUITO movimentado e foi quando eu me dei conta que meu bolso estava vazio. Eu não cheguei a registrar B.O. ou coisa do tipo, mas depois voltei no Achados e Perdidos de lá na esperança de encontrar, mas fiquei apenas na vontade.

Dando continuidade: sai da estação e fiquei DESLUMBRADO aquela pequena amostra da cidade, com prédios históricos tão diferentes, com umas cores tão peculiares, meio avermelhados, tão detalhados, sob um céu bem cinzento que não chegou a me incomodar, muito pelo contrário, tomei como algo tão bonito quanto o resto da paisagem. Voltando a vida real eu me dei conta que T. O. D. O. S. os dados do hostel estavam no iPod, então lá estava eu no meio de Amsterdam tendo que me virar com meu inglês (já que não sei nada de holandês) e dar um jeito de chegar até lá mesmo sem saber onde ficava e qualquer outra informação. Força! Eu sabia de duas coisas: que eu deveria pegar os TRAM (uma espécie de bonde) 1, 2 ou 5 e que a estação tinha o nome parecido com Led Zepplin (isso mesmo, hahaha!). Então subi no TRAM e fui pedir ajuda ao trocador falando algo como “Eu pretendo chegar a uma parada chamada Led... Led... Ledze..” foi quando um raio de esperança surgiu nas suas palavras  “LEDZEMPLEIN!” e eu retruquei dizendo “ISSO! :~D”. Daí só desci, pedi ajuda a uns holandeses para me guiarem por aquelas áreas até encontrar o hostel, não foi tão complicado assim! Devidamente instalado, saí no final da tarde e fui caminhar pela cidade até anoitecer e minhas penas cansarem.

Amsterdam Central Station!

2º dia - Amsterdam e amizades!

Acordei com a missão de conhecer muita coisa pela manhã/tarde e de encontrar minha amiga Fêr no final do dia, já que ela viria da sua cidade Zwolle para me ver (uêba!), conforme havíamos combinado! Então andei, andei, andei... Entrei em uns dois espaços de exposição abertos... Fui no Parque Vondel, em outros espaços verdes menores, em praças... Acho que passei por todas aquelas ruas dos canais (haha), sempre fotografando... Acho que Amsterdam é um tipo de cidade-monumento, é como se estar lá já fosse o suficiente, você não tem uma grande referência como a Torre Eiffel de Paris ou o Big Bang de Londres, o cartão postal da cidade são as próprias ruas, com todos aqueles canais e com aquela arquitetura tão peculiar, em todas as ruas é bom de estar, de passar... Enfim, depois de muito andar fui encontrar com a Fêr e foi MARAVILHOSO vê-la, pois é uma grande amiga e uma pessoa por quem eu tenho um carinho imenso! Só Deus sabe o quanto é bom encontrar grandes amigos por essas terras depois de tanto manter relações “superficiais”. Ela veio junto com uma amiga brasileira que está na mesma cidade, a Helô, de Natal (amo encontrar nordestinos)!
Ambas ficaram no mesmo hostel que eu e de lá fomos curtir a noite de Amstedam! Antes de sentar em qualquer bar ou ir em qualquer boate, preciso dizer que fomos ver o quão surreal é ir nas Red Ligths (aquela rua que tem as p*tas nas vitrines), torno a dizer: surreal! Sem mais! No fim da noite surge o nosso amigo-da-noite, que está morando em Devender e também foi me ver em Amsterdam, Bruno Ramos! A farra foi trash, mas foi boa! Sem mais 2! :D






3º Outro pouco de Amsterdam e "Haia, aí vamos nós"!

Eu e a Fêr fomos passear mais e mais por Amsterdam, conversar, por os papos em dia e coisas do tipo! A Helô teve que sair para encontrar um amigo brasileiro que estava por lá. Ainda no terceiro dia nós fomos para Haia, a cidade que nossa amiga Lana está morando! Então depois do nosso resto de dia na capital, partimos para cidade real holandesa! Lá nos acomodamos no quarto da Lana e aproveitamos a noite em um bar bem divertido, com música animada e com nossa empolgação de estar juntos.


4º Um dia de Rotterdam e outra noite de Haia!

Como a Lana estava cheia de trabalhos, ela não pôde ir com a gente à Rotterdam, que é bem próxima de Haia! Então acordamos cedo, pegamos o trem e fomos bater lá, eu e a Fêr. Eu já tinha certa impressão de Rotterdam, baseada em não sei exatamente o quê, talvez tivesse visto algumas imagens em um passado mais distante, não sei bem, mas foi bom chegar lá e sentir a atmosfera que eu esperava na parte antiga da cidade (nos únicos 10% que a merda da Alemanha não destruiu na segunda grande guerra - fiquei com esse sentimento de raiva/indignação depois que eu soube), essa parte tem um tom meio amarronzado muito bonito e o outono tornou a paisagem mais bela ainda. Já a parte nova, é realmente NOVA e, por muito, chocante, já que eles experimentam arquitetura contemporânea das mais variadas formas. Inclusive fomos ao NAI (algo como Instituto de Arquitetura da Holanda), que além de ser um prédio diferente, tem muitas coisas legais para oferecer (até mesmo uma exposição do nosso arquiteto tupiniquim João Filgueras Lima, o Lelé). Eu pude ver outras coisas legais como a ponte Erasmus que, como reza a lenda, é a primeira ponte talhada do mundo e o parque da Euromast. No fim do dia voltamos para Haia, para a companhia da Lana pra curtir outra noite, passeando pelo centro da cidade e, depois, sentando e tomando umas cervejas!






5ª O restinho de Haia e a volta!

A missão do dia era acordar cedo e turistar em Haia, então tivemos que, praticamente, operar um milagre, já que eu tinha voo com hora marcada de volta para o Porto no mesmo dia (saindo de Eindhoven). Então levantamos, comemos e corremos para o centro (agora os 3), lá vimos o Parlamento de Haia, fomos ao museu do Escher e também vivenciamos um pouco da cidade sem tanta pressa. Daí fomos ver o mar ainda, nesse dia o sol resolveu sair e coroar a minha viagem nas últimas horas dela, deixando a praia com cara de praia, apesar de eu não ter arriscado por os pés na água que devia estar mais do que gelada. Depois do roteiro básico de Haia, que também é uma cidade linda, voltamos para pegar as coisas em casa e partir para Eindhoven, já que as meninas aproveitaram minha partida para verem um evento que ia ter lá (de alguma coisa que não lembro muito bem)! Tudo ocorreu em paz, peguei o avião a tempo e voltei para minha casa: o Porto.





Toda viagem tem muito a acrescentar e com a Holanda não é diferente, já que é um país incrível e apaixonante, mas se tornou algo mais bonito/especial ainda por eu ter encontrado amigos tão próximos que fazem tanta falta no meu dia-a-dia. Eu poderia até me prolongar em dizer coisas boas, mas acho que um FOI INCRÍVEL está de bom tamanho! <3